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Vol. 1 - Dissidências de gênero e sexualidade na literatura brasileira: uma antologia (1842-1930)

Marca: Devires

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Descrição Geral
  • Editora:  Devires
  • ORGANIZADORE(S): Helder Thiago Maia | ORGANIZADORE(S): César Braga-Pinto
  • ISBN:  9786586481488
  • Edição:  1ª Edição
  • Formato:  16.00 x 23.00 cm
  • Páginas:  338

 

Os dois volumes desta antologia - ?Desejos? e ?Performances? - ampliam e desestabilizam o cânone literário nacional, reconstruindo o contexto em que este se consagrou. Por um lado, Dissidências oferece inúmeras surpresas e descobertas, seja em textos de autores esquecidos, cuja obra trata de questões de gênero e sexualidade - como Laurindo Rabelo, Ferreira Leal, Nestor Vitor, João Luso, Vinicio da Veiga, Laura Villares e outros - seja em textos pouco conhecidos de autores já consagrados, como Bernardo Guimarães, Joaquim Manuel de Macedo, Machado de Assis e Coelho Neto. A eles se juntam aquelas obras que configuram quase um subcânone de representações lgbt na literatura brasileira, como os de Raul Pompeia, Aluísio de Azevedo, Adolfo Caminha e Mário de Andrade. Os quase cem anos cobertos pela antologia - um longuíssimo século XIX - representam também um período decisivo para se compreender o lugar do Brasil na história do gênero, das sexualidades e das homossexualidades ocidentais._x000D_ _x000D_ _____x000D_ _x000D_ ?Ao fundo de um corredor imundo e mal iluminado por um lampião de querosene, de chaminé enfumaçada, o mocinho imberbe parou, meteu a mão numa das algibeiras, tirou a chave e introduziu-a na fechadura._x000D_ Entraram e a porta fechou-se sobre eles. [...]_x000D_ _x000D_ Félix olhou para o lugar indicado e viu, de fato, uma estante-armário cheia de livros. Aproximou-se e verificou que ali se achavam alinhadas as melhores obras dos nossos mais apreciados prosadores e poetas._x000D_ - Já leste tudo isso?_x000D_ - Já li e reli._x000D_ - Qual é teu poeta predileto?_x000D_ - Alberto de Oliveira._x000D_ - Ah!... E não gostas do Bilac?_x000D_ - Gosto, mas não como poeta._x000D_ - É verdade! Ainda não te perguntei como te chamas!..._x000D_ - Basta que saiba o meu nome de guerra, porque o de batismo não o digo a ninguém._x000D_ - Qual é o teu nome de guerra?_x000D_ - Oscar, tomei-o em homenagem àquele poeta inglês Oscar Wilde, que foi processado em Londres por exercer as funções que eu o os outros exercemos. Uma injustiça! Cada um deve dispor do que é seu da forma que entender, não acha? Depois... o pobre Oscar Wilde não fazia aquilo por interesse, era só por amor e amizade..._x000D_ E o nosso herói chegou a comover-se ao relembrar o martírio do poeta inglês, que morreu cumprindo a pena a que fora condenado por inversão sexual...?_x000D_ _x000D_ (?Uma extravagância?, em A casadinha, folhetim assinado Symphrônio Perillo)_x000D_ _x000D_ César Braga-Pinto é doutor em literatura comparada pela Universidade da Califórnia, Berkeley, e professor de literatura brasileira e comparada na Northwestern University. É autor, entre outros, de A violência das letras: amizade e inimizade na literatura brasileira (1888-1940). (EdUERJ, 2018), além de dezenas de artigos sobre João do Rio, Raul Pompeia, Adolfo Caminha, Gilberto Freyre, Mário de Andrade, entre outros. Vive entre São Paulo e Chicago._x000D_ _x000D_ Helder Thiago Maia é doutor em literatura comparada pela Universidade Federal Fluminense, e atualmente realizada estágio de pós-doutorado em Estudos Comparados de Literaturas de Lingua Portuguesa, na Universidade de São Paulo, com bolsa FAPESP 2018/19521-4. É autor de O devir darkroom e a literatura hispano-americana (2014) e Cine[mão]: espaços e subjetividades darkroom (2018). É editor da Revista Periódicus (UFBA) e pesquisador do NuCuS (UFBA).
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