Analítica Quare: como ler o humano
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- Calcular frete- Editora: Devires
- AUTORE(S): Fernando Luís de Morais
- ISBN: 9786586481174
- Edição: 1ª EDIÇÃO
- Formato: 16.00 x 23.00 cm
- Páginas: 128
Dissidentes sexuais racializados carregam o peso opressor da hostilização pelo racismo e pela homofobia, ao mesmo tempo em que perseguem a extenuante tarefa de encontrar um lugar ao qual possam pertencer. Como uma lufada de ar fresco, um panorama analítico se abre a partir de uma perspectiva quare, Analítica Quare: como ler o humano? instiga visões mais plurais da identidade negra-gay, secularmente subjugada ao ostracismo por/em uma sociedade pronunciadamente branca e cis-heteronormativa._x000D_ _x000D_ Sobre o autor_x000D_ Pesquisador, professor, tradutor e poeta. Sou licenciado em Letras (Português/Inglês), bacharel em Tradução (Francês/Italiano), especialista em Estudos Avançados de Língua Inglesa e mestre em Teoria e Estudos Literários pela UNESP de São José do Rio Preto. Atualmente, sou doutorando na mesma instituição, onde desenvolvo a pesquisa ?Literatura (d)e resistência: o grito aguerrido de escritores quare?, cujo objetivo é resgatar a voz silenciada de autores negros-gay. No referido instituto, atuo também como um dos professores da disciplina ?Literatura, Gênero e Raça? e como membro do Grupo de Pesquisa Gênero e Raça. Tenho artigos e capítulos de livro publicados na área de Linguística e na área de Literatura, bem como poemas em diversas antologias. Sou poeta convidado da Revista Bem-Estar, de São José do Rio Preto, na qual divido espaço com outros escritores. Especificamente quanto à pesquisa que desenvolvo, interesso-me por investigar de que modo a interseccionalidade entabulada entre raça/etnia, gênero e classe em autores negros-gay repercute em suas produções literárias. A partir dos poemas de Thomas Grimes, da produção poética de Waldo Motta e dos escritos que compõem a coletânea In the Life: A Black Gay Anthology (2008), busco desbravar leituras que indiciem como os sujeitos negros-gay (pobres) foram - e ainda têm sido - secularmente subjugados ao anonimato e completamente invisibilizados não só enquanto escritores, mas enquanto sujeitos sociais e políticos..