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Cutucando o cu do cânone: insubmissões teóricas e desobediências epistêmicas

Marca: Devires

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Descrição Geral
  • Editora:  Devires
  • ORGANIZADORE(S): Rick Afonso-Rocha | ORGANIZADORE(S): Iago Moura | ORGANIZADORE(S): Nai Monteiro | ORGANIZADORE(S): Renato Peruzzo
  • ISBN:  9788593646492
  • Edição:  1ª Edição
  • Formato:  16.00 x 23.00 cm
  • Páginas:  372

BAIXAR SUMÁRIO E APRESENTAÇÃO

PRE-VENDA: ENVIOS APÓS 19/02/2023

Sinopse

Se o falo alude ao órgão sexual que está no centro da triangulação edipiana, sendo o Um configurador da falta, o significante despótico, propomos, como contra-leitura: o cu como significante munificente, isto é, como significante largo, do excesso, sobejo, exagerado, descontrolado e redundante. É assim que, se o falo, quando lhe convém, pode se passar pelo pênis, também poderá o cu superpor-se ao ânus, quando lhe convenha, sem que se confundam. O cu é, portanto, sinédoque dos restos dos bioarquivos dominantes em sua relação com a memória social. Ele é tomado, no viés ora discutido, como um espaço alternativo de reunião, de investimentos e de expectativas fantasmáticas das fronteiras abjetas do corpo na história. É, então, um significante performativo-político para dizer, ouvir, articular, pautar e reinventar o não-vivível, o inenarrável, o inimaginável, o inaudível, o traumático, o sujo e o poluído dos bioarquivos dominantes. Lugar de imediato retorno do ainda-não-assimilável sobre a eficácia do sempre-ainda das cadeias excludentes. Advogamos, portanto, no sentido de um olhar decoloni-anal a respeito do discurso ficcional, o que envolve estranhar e tensionar as estruturas biopolíticas que o sustentam, a fim de construir realidades e imaginações outras. Dessa maneira, propomos emblematicamente, como atitude anal-ética, a reinscrição transgressiva ou apropriação transgressora do/pelo cu. Esse comparece, assim, como espaço enunciativo, performativo e político de subjetivação de corpos historicamente impossíveis de representação, tensionando, com isso, as políticas hegemônicas de saberes do cânone que hierarquizam, omitem e silenciam as significações literárias dos corpos dissidentes na produção e manutenção de seu bioarquivo. Do cu, pelo cu, com o cu, para o cu, entre-cus, construímos e construiremos revoltas e revoluções. Vamos enrabar o capital, a academia e a sociedade?

Biografia dxs organizadores:

Nai Monteiro é uma travesti não-binária, nordestina, branca, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Federal Rural de Pernambuco (PROGEL/UFRPE) e graduada em Letras-Português Licenciatura pela Universidade Federal de Pernambuco. É membra do Núcleo de Estudos Queer e Decoloniais da UFRPE (NuQueer), do Grupo de Estudos do Texto da UFPE (GESTO) e da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN). Investiga discursos sobre masculinidades dissidentes em aplicativos de relacionamento; Interfaces entre linguagem, gênero, sexualidade e educação; Teoria queer; Linguística Aplicada; Linguística textual; Formação de professorxs de português; Ensino de português como língua materna. E-mail: nailsonmo@gmail.com.

Rick Afonso-Rocha é uma bicha, nordestina, branca, contra-CIS-identificada: doutoranda e Mestra em Letras: Linguagens e Representações, pela Universidade Estadual de Santa Cruz (PPGL/UESC). Bacharela em direito (UESC) e advogada (OAB/BA). Bolsista FAPESB. Integrante do Núcleo de Estudos Queer e Decoloniais da UFRPE (NuQueer) e do Grupo de Pesquisa Estudos Literários Contemporâneos: Fontes da Literatura de Jornal da UEFS. Colaboradora do Grupo de Estudos Discursivos em Arte e Design (NEDAD/UFPR), do Grupo de Estudos Discursivos da UESC (GED) e do blog Resista! Observatório de Resistências Plurais. Realiza pesquisa sobre discurso, poder e verdade, especificamente a respeito da inimigalização dos sujeitos cis-heterodissidentes no cis-hétero-bolsonarismo. E-mail: rarocha@uesc.br.

Iago Moura Melo é uma bicha cis, negra-parda, nordestina, com práticas de pesquisadora e de advogada (OAB/BA). Doutoranda e Mestra em Letras: linguagens e representações, pela Universidade Estadual de Santa Cruz (PPGL/UESC). Bacharela em Direito (UESC). É membra do Grupo de Estudos Discursivos da UESC (Geduesc), do

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