PRE-VENDA, ENVIOS APÓS 12/10/2020
ISBN |
978-65-86481-19-8 |
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Palavras-chaves |
Educação, sexualidade e gênero |
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Assunto: |
Educação |
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Edição |
1ª |
Ano |
2020 |
Dimensões em cm: |
16x23 |
Págs. |
382 |
Sobre xs organizadores
ALEXSANDRO RODRIGUES
Docente do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo e atua no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional. Pós-doutor em Psicologia com doutorado em Educação. Líder do Grupo de Estudo e Pesquisas em Sexualidades e coordenador do Centro de Memória LGBTI João Antônio Mascarenhas (UFPELUFES/UFOB).
MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA SOARES
Docente na Faculdade de Educação e no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Pós-doutora em Educação e Imagem (UERJ), Doutora em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (2008). Pesquisadora do Laboratório Educação e Imagem. É Procientista (UERJ) e Cientista Nosso Estado (FAPERJ). Líder do Grupo de Pesquisa CNPq Curriculos, Narrativas Audiovisuais e Diferença - CUNADI.
MARCIO CAETANO
Pós-doutor em Educação (2020) pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e doutor em educação (2011) pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Docente na Faculdade de Educação e no Programa de Pósgraduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Líder POC’s – Políticas do Corpo e Diferenças e Coordenador do Centro de Memória LGBTI João Antônio Mascarenhas (UFPELUFES/UFOB). |
Síntese |
Este livro se organiza a partir daquelas conversas íntimas e inquietas que não se findam e mudam de rotas ao sabor dos acontecimentos, provocações e acuendações com os discursos debochados que se proliferam para desequilibrar as verdades sobre os corpos e suas performatividades nos discursos curriculares. As práticas culturais que foram narradas se recusam à conservação de privilégios. Queer(i)zando Currículos e Educação: narrativas do encontro é um rizoma de conversas, atravessadas por afetos que perpassam as práticas curriculares e os processos formativos, atentos que estão para o direito à diferença, os saberes localizados, a produção e a coexistência de mundos e a expansão de uma vida. |
Opiniões (orelhas |
"Esta viagem começa em um tempo outro, numa expedição em terras áridas, no sertão do nordeste brasileiro. Lá encontramos uma criança que ora queria ser menino, ora queria ser menina. Nos intrigava a questão do gênero, mais do que da sexualidade. Ela foi o gatilho para o que aqui se segue. A imprevisibilidade daquele corpo híbrido surgir sobre aquelas condições nos aguçou o interesse sobre o campo do anômalo. Para além de qualquer questão social, a refinada insurgência daquela criatura que experienciava algo ainda sem nome, nos mostrou a falta de barreiras e contornos que desponta quando se começa a narrar a si.” |
SUMÁRIO |
PREFÁCIO Maria Elizabeth Barros de Barros
APRESENTAÇÃO Alexsandro Rodrigues, Marcio Caetano & Maria da Conceição Silva Soares
... CONTAMINAÇÕES NORTE-SUL...
UMA MIRADA A LA TEORIA QUEER EN LATINOAMÉRICA Maurício List Reyes
CURRÍCULOS COMO NARRATIVAS E ESTUDOS QUEER: EMERGÊNCIAS QUE INTERROGAM A EDUCAÇÃO Alexsandro Rodrigues, Ileana Wenetz & Marcio Caetano
PUNK”D Willian Pinar
... PELAS REDES, PELAS TELAS: CURRÍCULOS COMO ACONTECIMENTO...
O SEXO –CURRÍCULO DE LOURIVAL NA ERA DIGITAL Tiago Duque
MONSTRAS E CURRÍCULOS DE GÊNERO AO SUL DE MAPLE ST. Maria Luiza Süssekind, Sara Wagner Pimenta Gonçalves Junior & Luiza Tulani Aguiar de Oliveira
... PELAS ESCOLAS...
INFÂNCIAS QUEER NO CURRÍCULO ESCOLAR E A CRIAÇÃO DE MODOS DE VIDA TRANSVIADOS João Paulo de Lorena Silva & Marlucy Alves Paraíso
LIÇÕES ASSOMBROSAS DE UM CURRÍCULO MONSTRUOSO Danilo Araújo de Oliveira & Anderson Ferrari
ESCOLA DE GENTE FEIA Steferson Zanoni Roseiro & Janete Magalhães Carvalho
COR NENHUMA SERVE! A EXPERIÊNCIA INGOVERNÁVEL DAS JUVENTUDADES E AS POSSIBILIDADES DE UMA TRAN-INDISCIPLINA CURRICULAR Rafael M. Limongelli & Silvio Galo
...RACIALIZANDO E EMBICHANDO CURRÍCULOS...
NEM DEUSA, NEM LOUCA, NEM FEITICEIRA, NEM CRIMINOSA: ANCESTRALIDADE NEGRA TRAVESTI EM ÁFRICA E NA DIÁSPORA! Megg Rayara Gomes de Oliveira
QUANDO A RAÇA INTERROGA AS PRÁTICAS CURRICULARES: REFLETINDO SOBRE QUEER E O COTIDIANO ESCOLAR Paulo Melgaço da Silva Junior & Antônio Flávio Barbosa Moreira
PROFESSORES HOMENS EM ESCOLAS DA ROÇA: DE COMO AS TEORIZAÇÕES QUEER AJUDAM A ENTENDER POSSÍVEIS SIGNIFICADOS Antonio Jeferson Barreto Xavier & Fernando Seffner
HOMOFOBIA(S), CONSTRUÇÃO DE SI E EXISTÊNCIAS FRENTE A REGIMES NECROPOLÍTICOS Vagner Matias do Prato
... INGOVERNANÇAS CURRICULARES...
DO APRENDIZADO DA OBEDIÊNCIA À HUMANIZAÇÃO PELO MONSTRO INGOVERNÁVEL: CORPOS DESVIANTES, AGIR REFLEXIVO E TRABALHO DE SI COMO FOCOS DE RESISTÊNCIA NA ESCOLA Pedro Angelo Pagni
EDUCAR APÓS A INTRUSÃO DE GAIA: CURRÍCULO E COSMOECOPOLÍTICA Thiago Ranniery
EM NOME DA DEMOCRACIA: IGUALDADE, DIVERSIDADE E EQUIDADE NA BNCC DO ENSINO MÉDIO Alice Casimiro Lopes & Núbia Regina Moreira
GÊNERO, SEXUALIDADE E GERAÇÃO: LATITUDES QUEER Fernando Pocahy
... NARRATIVAS QUE IMPORTAM AOS SUJEITOS DA EDUCAÇÃO...
DOIS CONTOS SOBRE VIDAS, ESCOLAS E MODOS DE SER/SE TORNAR PROFESSOR: TUMULTOS CURRICULARES Leonardo Nolasco-Silva & Maria da Conceição Silva Soares
CURRÍCULO GRAZY: JUVENTUDADES, SEXUALIDADES, APRENDIZAGENS E CUIDADO DE SI Letícia Carolina Pereira do Nascimento & Shara Jane Holanda Costa Adad
FORMAÇÃO DOCENTE E QUESTÕES DO CORPO "MONSTRO" Eliane Rose Maio, Fernando Guimarães Oliveira da Silva & Márcio de Oliveira
UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GÊNERO E SEXUALIDADE EM PERSPECTIVA QUEER, DECOLONIAL E INTERSECCIONAL Djalma Thüler & Leandro Colling
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Orelha |
Este livro-festa começou com um convite. Não pode passar despercebido que um convite é sempre dirigido a um outro, de certa forma, (re)conhecido. Isso não diminui a surpresa de reencontrá-lo e aqui o pronome induz a acreditar que está ali aquele que foi convidado. Pura pretensão que se esvai a cada rodopio por sobre as palavras cuidadosamente arrumadas. Entre o regozijo pelo convite e o perigo de ser por ele capturado, teceram-se as conversas nesta festa para a qual agora somos nós os convidados. Circularemos entre aqueles que exigiram o reconhecimento como o que ainda não tinha nome. Queers do cu do mundo que, sem uníssono, levantaram-se para explodir e borrar as margens nas quais se faziam visíveis. Como é bom encontrar, nesta festa, uma escola onde pulsa a vida neste momento em que a morte nos espreita pelo empobrecimento, assim como pela intolerância. Chegamos agora a esta festa e nos deparamos, felizes, com os amigos com quem vimos, há algum tempo, penetrando em festas alheias para torná-las mais coloridas, barulhentas, bagunçadas, enfim, festivas. Agora, como convidados, é preciso redobrar os esforços e nos manter alerta para não deixar morrer o espírito de balbúrdia. Queers convidados para a festa é um oximoro, mas não estaríamos aqui, se nos importássemos com a lógica que produz os paradoxos. Foi rasgando-a que irrompemos do cu do mundo. Elizabeth Macedo (UERJ)
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