Feitiçarias, terrorismos e vagabundagens: a escritura queer de João Gilberto Noll

Código: 9788593646294
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  • Editora:  Devires
  • AUTORE(S): Mayana Rocha Soare
  • ISBN:  9788593646294
  • Edição:  1ª EDIÇÃO)
  • Formato:  16.00 x 23.00 cm
  • Páginas:  170

 

Este livro é resultado da pesquisa de mestrado, realizada no Programa de Pós-graduação em Estudo de Linguagens, da Universidade do Estado da Bahia, Campus I, e foi orientada pela professora Dra. Márcia Rios da Silva. Na dissertação, a autora analisou a produção romanesca do escritor João Gilberto Noll, a partir do conceito de “escritura queer”, no sentido de compreender quais são os elementos narrativos presentes em sua produção literária agenciadoras de subversões de gênero e sexuais. Partimos do conceito de “escritura”, de Roland Barthes (1974), por compreender que o texto literário funciona como uma escritura quando consegue estabelecer entre texto e leitores um movimento político e acontecimentos subjetivos, no engajamento que reivindica e na função social que exerce. Nesse sentido, compreendemos que a escritura queer, ou escritura da diferença, desse escritor é uma potência agenciadora de questionamentos à ordem estabelecida e produtora de subalternidades, principalmente, a heteronormatividade. Assim, não localizamos a produção de Noll nos rótulos acadêmicos e do mercado editorial massivo tais como “homoerotismo”, “homoafetividade”, “homotextualidade” ou “literatura gay”. Acreditamos que as personagens, os enredos e a proposta estética nos romances desse feiticeiro corresponde muito mais a uma provocação e deslocamento da heteronorma do que centralidade em uma identidade sexual ou de gênero. Sendo assim, organizamos esse livro que analisa, no primeiro capítulo, Pegação, as aproximações e os distanciamentos temáticos desse autor com a chamada literatura gay. No segundo capítulo, Ozadia, apresentamos o motivo de seus escritos poderem ser lidos como uma escritura da diferença, em função da potência narrativa, da desconstrução do sujeito ontológico, sem fixação identitária, do terrorismo textual e dos agenciamentos de suas personagens. No terceiro capítulo, Gozo, discutirmos como suas personagens gozam suas existências precárias, são fluidas, desterritorializadas e subvertem a noção heteronormativa de sexo, gênero, desejo e práticas sexuais.

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