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Sobrevivi para contar: Narrativas transvestigeneres na Educação de Jovens e Adultos
ISBN: 9788593646973
Dimensões: 14 x 21
Páginas: 206
Um livro de resistência. Um grito de existência. Uma revolução na educação.
Escrito pela pesquisadora e ativista Dayanna Louise, este livro é muito mais do que um relato acadêmico — é um ato político de memória, afeto e resistência. Em tempos de retrocessos, desmonte de políticas públicas e intensificação do discurso de ódio, a autora recupera vozes que insistiram em voltar à sala de aula, apesar do trauma, da exclusão e da violência institucional.
Através de narrativas intensas e reflexões críticas, Sobrevivi para contar desafia o leitor a repensar o papel da escola, o currículo, a subjetividade e os limites da (cis)heteronormatividade no ambiente educacional. É um convite a enxergar a educação como um caminho de reparação, construção de identidade e libertação.
Com base em pesquisa qualitativa e escrita sensível, este livro é essencial para educadores, estudantes, pesquisadores, gestores públicos e todos que acreditam numa educação inclusiva, antirracista, transfeminista e justa.
Eis um convite audacioso: lançar olhares sobre narrativas transvestigeneres de estudantes que retornaram à escola por meio da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) da rede pública de Pernambuco. São trajetórias que nos permitem refletir sobre os ambivalentes modos de existência que circulam no currículo, os processos incompletos de construção de vida nas brechas da estrutura (cis-hetero)normativa e os efeitos produtivos dos deslocamentos da política sexual no Brasil nas últimas décadas.
São corpos que, após experiências de exclusão e expulsão do sistema escolar, decidiram investir novamente na escolarização — apesar dos traumas, cicatrizes, dores, custos e riscos já bem conhecidos — como caminho de construção subjetiva pessoal e/ou coletiva.
Sobrevivi para contar é um livro sobre sobrevivência, memória e resistência. São páginas compostas por reflexões de quem voltou para contar histórias — um ato profundamente político em um cenário de epistemicídio, onde vozes trans, negras e periféricas são sistematicamente apagadas da academia e da sociedade.
Dayanna Louise é doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), mestra em Educação (UFPE), especialista em História do Nordeste e licenciada em História (UPE/Ffpnm). Bacharela em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é professora da rede pública de ensino de Pernambuco e Secretária de Educação da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA).
Reconhecida por seu trabalho em defesa da igualdade de gênero e diversidade, foi premiada com o 7º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero (2008) e o Prêmio Naíde Teodósio de Estudos de Gênero (2008, 2012, 2016). Ativista, escritora e agitadora social, Dayanna tem como missão amplificar vozes marginalizadas e transformar a educação em um espaço de justiça.
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