Trincheira: Ditadura, transgressão e literatura + A Orientação Sexual na Constituinte de 1987-88: constituição performativa de sujeitos LGBTI+ na Constituição da nação brasileira

Código: 9000000002227
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  • Editora:  Devires
  • AUTORE(S): Rafael Carrano Lelis | AUTORE(S): André Nascimento
  • ISBN:  9000000002227
  • Edição:  1ª Edição
  • Formato:  16.00 x 23.00 cm
  • Páginas:  460

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Sinopse

“Como se afirmam sujeitos de direitos? Como se define quem será nomeado e quem não carece de nomeação? O que isso implica em termos de exercício de cidadania? Neste livro, fruto de trabalho exímio de pesquisa conduzida para o mestrado, Rafael Carrano Lelis atravessa questões como essas, ao perseguir e interrogar a produção de discursiva em torno da inclusão da vedação da discriminação motivada por orientação sexual durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, entre 1987 e 1988. Situado entre a análise dos efeitos de poder de discursividades jurídicas e uma valiosa contribuição para a historiografia do movimento LGBTI+ no Brasil, o livro aborda a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) como um dos primeiros espaços de reivindicação coletiva do que hoje convencionamos nomear como população LGBTI+. Argumenta-se que os debates então ocorridos, ainda que não tenham garantido a inclusão no texto constitucional, criaram a possibilidade de nomeação do direito à não discriminação na esfera pública e inauguraram simbolicamente a interseção entre o então chamado Movimento Homossexual Brasileiro e o direito.

[...]

A investigação arguta que encontramos nesta obra propõe uma leitura do processo constituinte enquanto uma espécie de ato fundacional do Estado brasileiro, também apoiado na tolerância à discriminação motivadas por orientação sexual e identidade de gênero. Demonstra que passados mais de 30 anos, aquele tipo de discurso segue perpetuando formas de violência e violação de direitos também mobilizadas pela política nacional vigente. Ao fazer isso, traz para a frente da cena os modos como controvérsias em torno de gênero e sexualidade cumprem papel central em disputas em torno do significado e da consolidação democrática. De investigar palavras e sentidos, insistindo com rigor na perspectiva política da produção discursiva, resta claro o compromisso e a densidade reflexiva que resulta quando à pesquisa rigorosa se alia uma perspectiva política transformadora.” – Silvia Aguião prefácio

“Além de trabalhar com maestria a complexidade em torno das lutas minoritárias e os limites dos recursos identitários, muitas vezes sendo os únicos disponíveis em um contexto, a leitura da obra ‘A Orientação Sexual na Constituinte de 1987-88: constituição performativa de sujeitos LGBTI+ na Constituição da nação brasileira’ é fundamental para a adequada compreensão de tudo o que é necessário para sustentar um simples direito fundamental, ou tudo aquilo que impede a ascensão de novos direitos e como podemos nos comprometer com a expansão deles, considerando o que as militâncias enfrentaram e ainda precisam enfrentar. O texto de Rafael Lelis é, sem dúvida, generoso com o passado da militância, ao mesmo tempo que inspira a todas e todos que querem se comprometer com direitos fundamentais com a constante vigilância e guarda dos direitos, bem como com a eterna procura de brechas para que as oportunidades de expansão de direitos fundamentais não sejam perdidas.” – Adriana Vidal de Oliveira

  • Editora:  Devires
  • AUTORE(S): André Nascimento
  • ISBN:  9788593646478
  • Edição:  1ª Edição
  • Formato:  14.00 x 21.00 cm
  • Páginas:  162

 

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Sinopse

É por isso que as trincheiras excedem os limites físicos, mesmo em momentos de guerras. Isso ocorre porque não se descobre que um soldado estará do seu lado apenas no momento da troca de fogo. Na verdade, a trincheira conceitual se arma antes da escavação do espaço físico. Ela existe como forma de estratégia, mapeamento, organização, recrutamento...

(...) os textos que analiso observam o objeto literário como planificação de uma utopia concretizável. Imaginar uma outra realidade que não a do fascismo tropical é a materialização da estética revolucionária dentro da agonia política. Este livro fala sobre a literatura que sofre o corte, a mutilação, que opta pelo fundo do poço da trincheira como fonte de afeto, organização e tramas transgressoras. Em minhas leituras, essa literatura sacrifica a mobilidade do eu em prol do coletivo também ferido, mas que não desiste de lutar pelo nacional-popular, socialismo e comunismo.

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